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Estilo de Vida

A personalidade nas vestimentas dos jovens no Japão

A co-existência entre os estilos ocidental e tradicional japonês no modo de se vestir

 

O fato dos japoneses apreciarem vários tipos de música como a tradicional, canções folclóricas japonesas, pop americana, jazz, rock e clássicos do ocidente, ópera, reflete no seu modo de se vestir. Estamos falando de uma vivência entre dois mundos distintos mas que coexistem de forma saudável e interessante. 

O Kimono é a roupa tradicional do Japão e significa “algo que alguém veste”. Inicialmente a palavra Kimono aplicava-se a todos os tipos de roupa mas, posteriormente, passaria a designar um vestido longo, feito de tecido de corte a direito. Os japoneses preferem usar roupas ocidentais no dia-a-dia, e o kimono é reservado apenas para ocasiões especiais, como casamentos, aniversários, fins de ano, etc. no mês de Novembro um tradicional festival e ritual de passagem para raparigas entre os 3 e os 7 anos e para rapazes entre os 3 e os 5 anos; este realiza-se anualmente quando as crianças são vestidas com os quimonos. Há também o uso do kimono no dia da maioridade usado apenas por mulheres solteiras e os rapazes.

Existem algumas expressões associadas a este traje tradicional japonês como os tamancos de madeira chamados de Geta, o  Kamishimo, traje para homens da classe dos samurais,  o Tabi, meias usadas com o kimono, a Yukata, kimono de verão, entre outros.

É muito interessante o facto de no Japão, sobretudo entre as camadas mais jovens, existirem estilos de vestuário muito próprios. Como as Lolitas, mais usuais são os “Goth Lolita” e as “Sweet Lolita”, sugerindo uma moda victoriana e o  uso de muitas rendas respectivamente.

Os Cosplays usam fantasias que representam  personagens de  filme, grupo musicais,   desenhos animados…

 

Os Gyarus, vistos como uma forma de rebeldia juvenil (por volta dos 20 anos). Se caracterizam pelo cabelo descolorido, roupas coloridas, unhas decoradas e maquiagens dramáticas.

 

 

Os Decora, muito popular entre as jovens mais novas, entre os 13 e os 17 anos, é um estilo que se destaca pelo exagero, as cores quentes e a sobreposição.

 

Em Tóquio, O Harajuku desde os anos 90, tornou-se um ponto de encontro de adolescentes e artistas de rua com as usas roupas extravagantes.O tamanho sucesso do estilo jovem japonês de se vestir fez com que o fotógrafo Shoichi Aoki  nomeasse essas tendências da moda urbana japonesa como a “Fruits”.

Das passarelas à canoagem, atividade física como instrumento de superação

Ex-BBB após acidente de carro deu a volta por cima, graças à paracanoagem e se tornou o primeiro brasileiro campeão mundial na categoria

 

O ex-BBB e atleta paralímpico Fernando Fernandes é o primeiro campeão mundial em paracanoagem. Ele se tornou um ícone de superação após sofrer um acidente de carro e perder os movimentos das pernas, servindo de exemplo para outros cadeirantes. Fernando  trabalhava como modelo e se preparava para um trabalho em Milão, na Itália, mas foi vítima de um acidente de carro que mudou todos os seus objetivos de vida.

No dia do acidente o atleta  saiu de um jogo de futebol,não havia bebido e nem se alimentado, mas estava ansioso.  Ele lembra do momento em que acordou e percebeu que estava numa maca, muito confuso mentalmente e do desespero ao tentar movimentar as pernas e não conseguir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

       

 

Fernando Fernandes é um nome forte para os Jogos
Paraolímpicos de 2016 (Foto: Ricardo Ramos/CBCa)

Fernando passou por cirurgias e se dedicou intensamente à fisioterapia. “Sem poder me  mexer sua ficha caiu, tinha que estar em Milão e perdi tudo aquilo”, disse.

Decidido a se reinventar, Fernando Fernandes surpreendeu a todos com a maneira como lidou com sua nova condição. Pensou no que iria  fazer, seja como atleta ou como modelo. De pé ou sentado.

Repleto de histórias de motivação, Fernando Fernandes se reencontrou e redescobriu no esporte. Com o apoio da família e dos amigos, com força de vontade, ele buscou no esporte uma maneira de se comunicar com o mundo.

Ele viu o esporte como uma alternativa, como uma resposta para sua vida. O esporte se tornou uma ferramenta de comunicação com o mundo,  o ensinou a ganhar, mas ensinou a perder também.

Com três meses de lesão, o atleta decidiu correr pela São Silvestre: e quando cruzou a linha de chegada, foi o momento mais importante sua vida e ele precisava mostrar para os seus pais isso.

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